Como nos nossos dias, a adivinhação não era um dos seus fortes, era praticada sobretudo por «videntes extra lúcidos», e estes foram depressa substituídos por outros adivinhos de «instituições oficiais», reconhecidas mais ou menos por todos os Estados.
Estes eram sempre os primeiros a consultar as Pitonisas e a manter adivinhos entre os magistrados e militares. Alguns outros tornaram-se mesmo «ministros dos cultos» ou seja adivinhos profissionais.
Os outros, os que restavam, os religiosos e os muitos supersticiosos tornavam cada vez mais nevoentas e incertas as fronteiras, e viviam já no absurdo.
Nos dias de festa, todos lavavam as mãos com a água lustral e agitavam o ar com um ramo de loureiro, depois passavam o resto do dia a beber e adivinhar.
Se uma doninha, serpente ou coruja se atravessava no caminho, ninguém mais se mexia, a não ser que se lançassem três pedras por cima do caminho.
Que disseram os gregos quando foram informados do desastre?
Acusaram os Atenienses de ter levado consigo um adivinho ignorante que se havia enganado quanto ao presságio sobre o eclipse lua, devia saber que para um povo que pretende efectuar uma retirada, o facto de a lua esconder a sua luz, representa um presságio favorável.