Psicanálise arte e o eu escondido/sumário
Os estudos de Freud acerca das desordens mentais e das suas manifestações físicas forneceram os fundamentos para as teorias psicanalíticas aplicadas à História de Arte.
Na sua exploração da psique (a mente), do seus pacientes, identificou o inconsciente como um repositório de recalcamentos das experiências durante a infância.
Freud identificou o complexo de Edipo como o tempo em que a criança resolve o seu relacionamento com os seus pais, e descobre a sua identidade sexual.
A sua teoria da sublimação reconhece que estas energias reprimidas podem ser directamente canalizadas e ultrapassadas (resolvidas) quer nas práticas artísticas quer na cultura em geral.
Klein e Lacan desenvolveram as teorias Freudianas na direcção da diferenciação da identidade sexual durante a infância.
Stokes e Fuller exploraram a importância da relação mãe/filho no contexto do processo criativo.
Depois as teorias feministas criticaram o patriarcado implícito nas teorias de Freud e Lacan.
Irigaray e Cixous contribuíram pelo seu lado para o desenvolvimento de uma identidade feminina, emancipada do espectro patriarcal referido.
Julia Kristeva parte da psicanálise para a aceitação ou objecção com reflexos directos na Filosofia de Arte e na Estética.
Chasseguet-Smirgel identificaram os caracteres particulares nas patologias analisadas à luz duma sua relação com as categorias fundadoras da psicanálise.
Foram muitos os artistas, críticos e teorizadores que se apropriaram de aspectos da teoria psicanalítica e a verteram directamente nos seus processos criativos..
Os primeiros terão sido os surrealistas, depois os Chapmans, Grayson Perry, Gilbert & Georg, Tim Noble e Sue Webster, entre outros, cuja obra pode ser interpretada nos seus paradigma à luz das teorias psicanalistas.
Contudo a herança central das ideias desenvolvidas por Fred, foi o seu questionar do iluminismo positivista, no que á sua subjectividade diz respeito e à sua ideia de progresso linear e constante.
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