Semiótica e pós estruturalismo/sumário
A disciplina da semiótica (o estudo dos signos) foi fundada por Ferdinad de Saussure e Charles Sanders Pierce como modelo para a relação entre o significado (o signo) e o significante (a ideia ou conceito) por um lado e o objecto por outro.
Embora desenvolvendo dois modelos diferentes, os seus estudos estabeleceram aproximações para a exploração da estrutura e significado dos signos linguísticos, a sua influencia foi contudo muito grande na historia de arte contemporânea. A estrutura dos signos foi desenvolvida como uma relação por vezes arbitrária entre significante e significado e o objecto, outras vezes essa relação definiu-se como estável, mas ambas como questão de quanto próximo ou longe estaria o signo da realidade.
A percepção dessa relação variou entre o idealismo (longe da realidade) e o realismo (perto da realidade).
A arte exemplificou diferentes modalidades e alterou a estabilidade do sistema dos signos, complicando ao máximo a sua relação.
Jacques Derrida e Roland Barthes, poe exemplo com a teoria pós estruturalista argumentaram por uma completa instabilidade entre signos e significados..
Derrida desenvolveu uma aproximação desconstrutiva, que explora as escolhas dos signos usados num texto ou discurso de maneira a revelar significados omitidos ou subentendidos. O conceito da diferença entre pares de signos como homem/mulher, bem/mal, etc, subjacentes como relações de poder dentro dos sistemas de linguagem, nos textos, nos discursos e nas imagens.
Michel Foucault estudou as dinamitas de poder nos universo social e politico as suas estruturas revelaram a dependência entre os sistemas de conhecimento , o significado e o poder. As linguagens figurativas como as metáforas são usadas para estruturar as ideias.
Alguns teóricos exploraram o contexto social e a implementação do sistema de signos argumentando que o seu uso podia contribuir para a alteração do significado.
A importância dos estudos semióticos e pós estruturalistas na aproximação aos signos e seus significados é diversa no seu uso, quer no feminismo, no pós modernismo ou nos estudos pós coloniais.
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