domingo, 27 de maio de 2018

Sexo e sexualidades: Representação do Género/ Sumário

 Desenvolvimentos nos estudos acerca das questões ligadas ao Género desde os anos setenta do século XX, alteraram a forma como a arte do passado era interpretada.
 Historiadores de arte ligados ao Feminismo reinterpretaram os currículos de mulheres artistas e exploraram as diferenças nas representações homem/mulher revelando assimetrias de poder.
 O Retrato e o Nu  puderam assim ser interpretados no contexto de uma trama social de privilégios patriarcais. Através dos estereótipos das características de Género a Arte mediou e reforçou as estruturas patriarcais (a dominação do homem sobre a mulher)
 Os artistas reagiram com trabalho que seguia de perto a agenda feminista de forma a alterar os valores dessa assimetria de poder patriarcal.
Estudos teóricos do pós-feminismo,  revelaram a complexidade crescente da identidade feminina. A fragmentação da ideologia feminista criou oposição entre fundamentalistas feministas e pragmáticas prosseguindo a agenda dos direitos iguais entre os sexos.
 A arte contemporânea explora extensivamente a ambiguidade e perspectivas alternativas do género, sexo e sexualidade.
Nos anos noventa estudos abordaram questões acerca da estabilidade tradicional das diferenciações de Género, e aprofundaram a compreensão da construção da identidade, de género, sexualidade e representação do corpo.
 A perspectiva gay introduziu novas teorias que questionaram as normas tradicionais da representação do antigo paradigma das configurações de Género.
Muitos artistas apropriaram-se destas questões para explorar  o potencial do corpo humano sensualmente ou como espectáculo per formativo.
 Mais recentemente o género é visto como outras distinções sociais como a Classe, Raça ou Identidade, envolvendo os estudos pós coloniais.
 Actualmente os artistas e os historiadores de arte continuam engajados nestas temáticas (muitas delas ainda com grande potencial  de fractura).

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